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sexta-feira, 9 de agosto de 2013

LEVANTAMENTO INDICA QUE A SECA PREJUDICOU ECONOMIA DE QUASE 70% DAS EMPRESAS NO ESTADO

Deu no Portal no Ar

A quem diga que a seca já foi. Outros, afirmam que ela ainda está viva no interior do Estado. De fato mesmo é que a estiagem deixou marcas no Rio Grande do Norte, inclusive, no que diz respeito a economia. Segundo levantamento do Sebrae, quase 70% dos negócios instalados na zona urbana de 33 municípios potiguares foram, de alguma forma, afetados pela falta de chuvas. Almino Afonso, Apodi, Florânia, Ipanguaçu, Lajes, Patú e Serra Negra se destacaram como os municípios onde as micro e pequenas empresas sofreram mais com a estiagem e o comércio foi o setor mais prejudicado: 76% das pequenas empresas registraram queda no faturamento.

O triste quadro foi revelado pelo estudo “O Impacto da Seca Para As Micro e Pequenas Empresas no Semiárido do Rio Grande do Norte”, realizado pelo Sebrae no Rio Grande do Norte e divulgado nesta quinta-feira (8). Realizada entre maio e junho deste ano, a pesquisa avalia os indicadores de desempenho após o período da seca e as ações adotadas para sanar o impacto gerado nos empreendimentos devido à falta de chuvas.


“O impacto ainda tem chegado de maneira intensiva e silenciosa no meio urbano, mas repercute diretamente na redução dos lucros. Além da capacitação dos empresários para conviver com esse cenário, é importante que o governo passe a criar estruturas de apoio e fomento para o desenvolvimento de atividades econômicas que não possuam relação com a seca, como é o caso do comércio e serviço, ou que tenham mercado mais amplo, como é o caso atual das facções”, observa o diretor técnico do Sebrae-RN, João Hélio Cavalcanti. Segundo o diretor, a ideia do estudo é dar subsídio a futuras estratégias para o meio urbano atenuar os efeitos da estiagem e direcionar as ações do projeto Sebrae no Semiárido.

A pesquisa mostra que a maior parte (74,3%) dos negócios tem faturamento mensal de até 15 mil, sendo que nessa mesma faixa 47,7% obtêm uma receita de até R$ 5 mil por mês. As empresas pesquisadas basicamente concentram-se nos setores de comércio (79,8%), serviços (17,5%) e indústrias (2,7%). Pela avaliação dos reflexos da seca, 39,3% dos empresários pesquisados afirmam que a seca afetou razoável ou parcialmente os negócios, enquanto 29,7% relatam que a seca prejudicou muito a atividade. Já 31% acreditam o período não afetou o desempenho da empresa.
Para o grupo que considerou a seca foi um problema, as maiores dificuldades estavam ligadas a redução de vendas (55,2%), diminuição do número de clientes (15,6%), queda nos lucros (10,8%) e inadimplência (6,4%).


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