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A obra de transposição das
águas do rio São Francisco está prevista para ser entregue em 2015,
beneficiando os estados do Ceará, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte.
Naturalmente, o recurso hídrico chegará ao Rio Grande do Norte pelos rios
Piranha-Açu e Apodi-Mossoró.
Porém, segundo o diretor do
Instituto de Gestão das Águas do Estado do Rio Grande do Norte (Igarn), Elias
Alves Teixeira, o estado não apresentou nenhum projeto estruturante de como
usar a água após o abastecimento. O órgão é responsável por fazer a gestão
técnica e operacional das águas distribuídas e representante do Estado no
Conselho Gestor do empreendimento.
“As águas do São Francisco vão
entrar no Rio Grande do Norte pelo rio Piranhas-Açu, a Barragem Armando Ribeiro
Gonçalves. O outro portal de entrada é pelo rio Apodi-Mossoró. Não temos obras
para receber as águas, não dependemos de obras físicas para receber as águas”,
explicou Elias que acrescentou, “não temos nenhuma obra estruturante para
utilizar essa água, diferente do estado da Paraíba e Ceará”.
O diretor do Igarn lembrou da
obra estruturante feito pelo governo cearense, o Cinturão das Águas do Ceará,
que fará o rateio da água do São Francisco para a região do Cariri. As obras
aconteceram paralelamente com as obras de transposição que é de
responsabilidade do Ministério da Integração Nacional. Ele afirmou que é a
Secretaria do Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos responsável por um
projeto de rateio da água, “não é competência nossa”.
“Vamos gerir essas águas, mas
é difícil precisar quantos municípios serão atendidos, porque não sabemos quem
vai utilizar a água. Pode precisar os municípios que ficam à margem do rio”,
disse Elias Teixeira. A estimativa do Ministério da Integração é que a transposição
atenderá 12 milhões de brasileiros de 390 cidades dos quatro estados
nordestinos.
“A transposição vai garantir
da oferta hídrica. Se a transposição já estivesse funcionando, as cidades do
Alto Oeste não estariam passando essa dificuldade”, completou Elias. Para ele,
a água do Piranhas-Açu poderia ser destinada para projetos de irrigação e as
águas do Apodi-Mossoró, a Caern poderia utilizar para manter os reservatórios
com nível de segurança.
Elias Teixeira conta que o
Estado apresentou uma ideia de utilizar a água da Barragem Armando Ribeiro
Gonçalves para a região do Mato Grande no Conselho Gestor, mas nada ficou
decidido e o Conselho deixou de se reunir com a paralisação das obras de
integração.
“Foi o que eu vi de
proposição, não vi nada posteriormente a esse. Na minha opinião, estamos
perdendo. Se existe, de fato, intenção de usar água, devíamos estar com isso
definido. Porque se, de fato, vai acontecer depois da transposição, nós
perdemos de fato tempo”, declarou.
O único projeto q esses incompetentes tem e deixa a agua entra por um lado e sair pelo outro (as comportas) e ser desperdiçadas nas areias do rio. Por que a única pessoa que utiliza essas águas são as empresas de frutas inrigadas e ninguém mais.
ResponderExcluirO único projeto q esses incompetentes tem e deixa a agua entra por um lado e sair pelo outro (as comportas) e ser desperdiçadas nas areias do rio. Por que a única pessoa que utiliza essas águas são as empresas de frutas inrigadas e ninguém mais.
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