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terça-feira, 8 de abril de 2014

GOVERNO DO RN NÃO TEM PROJETOS PARA UTILIZAÇÃO DAS ÁGUAS DO RIO SÃO FRANCISCO

Deu no Portal no Ar
A obra de transposição das águas do rio São Francisco está prevista para ser entregue em 2015, beneficiando os estados do Ceará, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. Naturalmente, o recurso hídrico chegará ao Rio Grande do Norte pelos rios Piranha-Açu e Apodi-Mossoró.

Porém, segundo o diretor do Instituto de Gestão das Águas do Estado do Rio Grande do Norte (Igarn), Elias Alves Teixeira, o estado não apresentou nenhum projeto estruturante de como usar a água após o abastecimento. O órgão é responsável por fazer a gestão técnica e operacional das águas distribuídas e representante do Estado no Conselho Gestor do empreendimento.

“As águas do São Francisco vão entrar no Rio Grande do Norte pelo rio Piranhas-Açu, a Barragem Armando Ribeiro Gonçalves. O outro portal de entrada é pelo rio Apodi-Mossoró. Não temos obras para receber as águas, não dependemos de obras físicas para receber as águas”, explicou Elias que acrescentou, “não temos nenhuma obra estruturante para utilizar essa água, diferente do estado da Paraíba e Ceará”.


O diretor do Igarn lembrou da obra estruturante feito pelo governo cearense, o Cinturão das Águas do Ceará, que fará o rateio da água do São Francisco para a região do Cariri. As obras aconteceram paralelamente com as obras de transposição que é de responsabilidade do Ministério da Integração Nacional. Ele afirmou que é a Secretaria do Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos responsável por um projeto de rateio da água, “não é competência nossa”.

“Vamos gerir essas águas, mas é difícil precisar quantos municípios serão atendidos, porque não sabemos quem vai utilizar a água. Pode precisar os municípios que ficam à margem do rio”, disse Elias Teixeira. A estimativa do Ministério da Integração é que a transposição atenderá 12 milhões de brasileiros de 390 cidades dos quatro estados nordestinos.

“A transposição vai garantir da oferta hídrica. Se a transposição já estivesse funcionando, as cidades do Alto Oeste não estariam passando essa dificuldade”, completou Elias. Para ele, a água do Piranhas-Açu poderia ser destinada para projetos de irrigação e as águas do Apodi-Mossoró, a Caern poderia utilizar para manter os reservatórios com nível de segurança.

Elias Teixeira conta que o Estado apresentou uma ideia de utilizar a água da Barragem Armando Ribeiro Gonçalves para a região do Mato Grande no Conselho Gestor, mas nada ficou decidido e o Conselho deixou de se reunir com a paralisação das obras de integração.

“Foi o que eu vi de proposição, não vi nada posteriormente a esse. Na minha opinião, estamos perdendo. Se existe, de fato, intenção de usar água, devíamos estar com isso definido. Porque se, de fato, vai acontecer depois da transposição, nós perdemos de fato tempo”, declarou.

2 comentários:

  1. O único projeto q esses incompetentes tem e deixa a agua entra por um lado e sair pelo outro (as comportas) e ser desperdiçadas nas areias do rio. Por que a única pessoa que utiliza essas águas são as empresas de frutas inrigadas e ninguém mais.

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  2. O único projeto q esses incompetentes tem e deixa a agua entra por um lado e sair pelo outro (as comportas) e ser desperdiçadas nas areias do rio. Por que a única pessoa que utiliza essas águas são as empresas de frutas inrigadas e ninguém mais.

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