A pedido da Polícia Militar,
trechos da mensagem foram borrados (Foto: Divulgação/Polícia Militar do RN)
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A operação Divisa Segura, que
resultou na prisão de cinco adultos e apreensão de um adolescente nesta
segunda-feira (31), na Grande Natal, teve início após a troca de mensagens via
WhatsApp entre policiais militares do Rio Grande do Norte e da Paraíba.
"Companheiros do RN me deslocando agora com vtrs (trecho apagado a pedido
da PM) qrd São José de mipibu Algum tel. de contato por la Informes de dois
foragido da PM por la" (sic), diz uma das mensagens. No texto, segundo a
polícia, 'vtrs' significa viaturas (carros de polícia) e 'qrd' é o código usado
para apontar o destino.
Ao G1, o tenente Isaac Leão,
comandante da 2ª Companhia do 3º Batalhão da PM na cidade de São José de
Mipibu, revelou que policiais de diferentes estados criaram um grupo no
aplicativo e rotineiramente trocam informações para facilitar as investigações.
“Recebemos uma mensagem ontem (segunda-feira) da polícia da Paraíba, informando
sobre a ação que ocorreria aqui no nosso estado e começamos a trabalhar
conjuntamente no levantamento do endereço e identificação dos suspeitos”,
detalhou o oficial.
As prisões aconteceram nas cidades de São José de Mipibu e Nísia Floresta, ambas na
Grande Natal. Todas as pessoas detidas (três homens, duas mulheres e um
adolescente) são suspeitas de envolvimento com o tráfico de drogas e homicídios
no dois estados.
Ainda segundo o tenente Leão,
após o contato da PM paraibana, as equipes se deslocaram até uma casa na cidade
de São José de Mipibu, onde estavam dois dos suspeitos (um casal). Ambos foram
presos portando 150 pedras de crack, uma balança de precisão e munição de
revólver calibre 38. Em seguida, os policiais foram até Nísia Floresta, onde
prenderam outro casal e apreenderam o adolescente. Com eles, a polícia
encontrou 50 pedras de crack e 40 trouxinhas de maconha.
A sexta prisão também
aconteceu em São José de Mipibu. Trata-se de um homem suspeito de envolvimento
em vários assassinatos no município. “Esta última prisão realizamos em
cumprimento a um mandado, mas o suspeito não tem relação com a quadrilha
investigada pela polícia da Paraíba”, esclareceu o tenente Isaac Leão.
Entre os presos, há dois
foragidos da penitenciária de Mamanguape (PB). Um deles, ainda de acordo com o
tenente Isaac Leão, é acusado de sequestro, estupro, homicídio e ocultação de
cadáver. Os crimes teriam sido cometidos contra uma mesma vítima. “Ele também é
suspeito de praticar outros assassinatos”, completou.
G1 RN
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